domingo, 27 de junho de 2010

Mediunidade, um dom além da vida

A mediunidade é um instrumento de elevação da alma permitida pelo criador às suas criaturas. Todo aquele que traz esse dom, traz uma iluminada ferramenta de auto conhecimento. Ela se estende além do túmulo, além dos séculos.


Lidar com espíritos enfermos é ver-nos além das nossas imperfeições. Lidar com energias densas durante um atendimento através da psicofonia, nos dar a devida certeza de que necessitamos entrar na órbita do amor crístico e nos purificar enquanto estamos na terra.


Médium consciente da sua tarefa no plano físico é um abençoado servidor do Cristo. Mas a mediunidade não se restringe apenas ao corpo físico, ela se estende as camadas espirituais em serviço cristico.


É extraordinário quando o médium concebe dentro de si a importância do aprimoramento de sua alma através do exercício democrático de doação com Jesus. Onde quer que ele esteja pode deixar o seu legado de amor através da sua conduta burilada.


Podemos praticar esse exercício em qualquer estância de ação. Mas exercer a mediunidade, não é exercer inadequadamente os poderes inerentes ao seu ser doado como prêmio maior para o seu amadurecimento na terra.


Médium treinado no amor é médium educado com a chama cristica da luz do Mestre Jesus.


Servem de alerta os variados livros os quais conhecemos acerca do assunto. Por outro lado, a mediunidade na terra pode ser também um instrumento de queda da alma que veio fadada a esse treinamento com a luz.


Para exercer os seus poderes internos o médium precisa ter humildade acima de quaisquer expectativas certo de que a força lhe é dada por Deus.


Cônscio do seu dever de intermediário não deve atribuir o fenômeno a si e nem tão pouco achar que por ter uma série de faculdades psíquicas, já entrou na dimensão dos anjos. Se assim o fosse a terra já estaria povoada por inúmeros seres angelicais.


Além da vida na terra o médium um dia prestará contas do que fez com esse valioso instrumento de cura, serenidade, percepção, doação e elevação.


O Cristo ama a todos aqueles que se propõem a representar o seu amor na terra, mas amorosamente os alerta de que um projeto individual de desenvolvimento interno em favor dos seres doentes também pode falhar.


O médium precisa ficar atento aos sentimentos inferiores. A vaidade por exemplo, pode arrancar todo valor que essa energia da sensibilidade humana contém.


Todos aqueles que compreendem e estudam para o aprimoramento dessa habilidade mediúnica deve ficar atento aos sentimentos de brilho e estrelismo que possam desejar ter. Manipulação de pessoas e emoções negativas é contrário às leis divinas.


Ter ou não mediunidade pode nos colocar em um pedestal de conhecimento sobre e ela se tentarmos ser cada dia melhores.


Aqueles que já trouxeram consigo a mediunidade ostensiva, também precisam estudá-la para não cair nas armadilhas de amigos desejosos de não os ver exercer o compromisso programado para a sua ascensão na terra.


Caros amigos que doam as suas energias através de encontros semanais nas instituições espíritas ou espiritualistas: Revejam a sua condição de medianeiro da luz do Cristo. Lembramo-lhes de que de acordo com a condução desse dom ele pode ser bloqueado para voltar em outro tempo, quando o orgulho e a vaidade forem trabalhados para serem dissipados.


O compromisso da mediunidade é um dos mais sérios e antigos que conhecemos.


Portanto, se escolheram trilhar essa bendita estrada, que façam jus a ela burilando-se através desse trabalho redentor e enobrecedor, porque após completar o ciclo da vida na terra, há de darem conclusão bem mais além na dimensão coloquial do tempo e da existência verdadeira a qual conhecemos apenas através de experiências que não chegam a equivaler a verdadeira realidade.


Previnam-se amigos contra os monstros invisíveis que são as ervas daninhas do melindre, da vaidade e do orgulho. Convençam-se de que os fenômenos ditos paranormais vem precisamente dos espíritos e se são portadores dessa energia que pode absorver para transformarem-se, acautelai-vos.


Se há médiuns, há fenômenos. Mas se os fenômenos se afastam, a mediunidade fica muito a desejar e se os espíritos que conosco trabalham não encontram guarida séria em nossa raiz energética, amorosamente eles podem de nós se afastar e aguardar que entremos na faixa vibratória do amor, pois sem esse irradiante sentimento, a mediunidade se transforma em comércio, em jogo competitivo e lamentavelmente, essa forma jamais será a mediunidade que deve ser praticada com o Cristo.


Mediunidade é luz que se irradia na terra assepsiando a natureza e a todos aqueles que estão na amplitude da escuridão de suas almas ainda arraigadas aos princípios inquietantes da ignorância.


Todos os seus portadores são responsáveis pelas informações que chegam através do seu canal de trabalho para o Cristo.


Em amor, em carinho, somos todos médiuns da própria vida em exercício de caridade e amor aos nossos semelhantes.

Luiz Sérgio


(livro a ser publicado)


Canal: Francyska Almeida-Fort-Ce.

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