quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MEUS AMIGOS ANIMAIS ! MENSAGEM DE GANDHI


                                                  

                                         MEUS AMIGOS ANIMAIS





Estamos assistindo o limiar de uma era !
 
A Paz não existiu...
 
Mais adiante...quem sabe?
 
Esperaremos....não é quimera !


Esperemos o dia de amanhã 

Que promete obras maiores,

 
Pois os homens serão melhores !
 
Serão outros...

Não somente seus espíritos reencarnados...
 
Meio a meio adornados...

 
Outras mentes...
 
Mais experientes...
 
Na expansão da visão de igualdade...

 
Todos filhos do ímpar vulto da eternidade:

O Absoluto, o guardião de seus amados !
 

O limiar da senda percorrida
 
Esgarça-se em fenda profunda
 
Que nos faz enxergar o insondável
 
Reino da quietude do erro...
 
Deflagrado em ....lamentável
 
Fruto do vício do medo
 
De ser bom, sem conceber
 
Que, do mal exala, o inaceitável
 
Odor de suas chagas imundas !

 
 
E isso atormenta...é uma dor !
É um momento de medo...
É um momento de horror
É bem mesmo assustador !
 

 
Entretanto, o que fazer agora o ser humano?
 
Não obstante o despropósito 

De sua semeadura infecunda,

 
Esquece ele e parte, sem depósito
 
De algo que supra essa lacuna !

 

Restam os espinhos das sarças venenosas

Que cresceram sem cuidados...

Ao relento...em vosso mundo !
 
E machucam...espetados...

 
E sangram...sem serem lembrados

 
Pelas almas que somente gritam brados

De mil veias de lições tão enganosas...


A quem compete colher os espinhos?


O que fazer agora o ser humano?

Restando esses espinhos pertinazes
 
Pensa ele que caminha só plantando

Tantos focos de mil desumanidades,
 
Pelas sendas humanas, espalhando...


Para onde corre o homem agora?
Foge ele de sua história?
A quem clamar socorro ?
 
Se o maior médico está zangado !!

Então o homem paralisa seu frenesi... assustado,
 
E pergunta:- E agora?


E agora?

O que aprender assim, de última hora?
 
Percebam...estão sem rota !
 
Estão sim, confusos !
É evidente ! Ninguém tem certeza de nada !
 
Está todo mundo em parafuso...

 
Só observam e escutam, no imo do coração
Clamando em muita oração
O rumor do farfalhar
 
Do imprevisível “acabar” !


A angústia da impermanência
 
E de tudo em instantes mudar
E qualquer coisa assolar
Alivia, alguns, porém,
Como os sábios, em placidez,
Que, pautando-se na paciência...
 
Evitam a insensatez !


Os incautos e rudes, no entanto,
 
Os embriagados em todo canto
 
No torpor milenar do “nada”...
 
Nada mesmo cogitam !
 
Espremem-se na ganância
De serem ou terem, e se agitam
Engrossam a turba que não cala
 
A retórica vã da ignorância !


Muitos articulam esperanças vãs

Sonham em correr e se salvar!

Tornaram -se seus afãs...
A que agora se dedicar ?

A inexistência de certezas hipnotiza
 
Os seres, na estagnação das horas...
 
O que esperam?  O que criar ?
Se a esperança foi-se e os paralisa...? !!


A que dedicar-se o homem
 
Sem visão clara de o que está vindo?
 
Pensem ! Porque não ficam agindo?
 
O obsoleto e a obscuridade do momento aflige...
 
Suas forças em debate os consomem
 
E não percebem que o bem lhes faz convite !


Em que confiar ?

A hipótese do encanto do cosmo vivenciável 
Anestesia a engrenagem da vontade de crescer...
E os homens nos parecem abelhas
 
Sem colméia, sem rainha !
 
Falam só no apreciável
 
Por suas mentes, sem saber
Que se ocupam muito ainda
 
Com falácia lamentável !
 
E eu pergunto a quem quer ver:
 
Com quem agora te assemelhas?
 

A visão do trágico derrama
 
No imaginário das almas
Que vivem no ideal do ordinário
 
A angústia que não contemplavam
 
Sobre ondas gigantes que, em sonho,
 
Ninguém nunca imaginava
 
E somente se encantavam
 
Com promessas das crendices
 
De suas lendas, em mesmices !


A glória de alguns, porém,
 
Chega sim, embora ao resto
Da humanidade que, atesto,
Não amou, ou amou pouco,
Em brumas de fantasia


 
Crêem ser do Pai eleitos
E se sentem escolhidos...
Não percebem seus defeitos !
 
Não tem pontos merecidos !
 
Nem se arvoram em, tampouco,
 
Buscar verdades de alegria !
 
Temo ver sua agonia !


 
A verdade se confunde...
 
Dentre as torpes lendas cruas
 
Que não lutam pelas ruas
Amparando as almas puras !
E a dor de suas almas incute
Em nossos peitos doridos
Por vermos o bem, tão salubre
 
Entorpecido, bem alhures,

Mesmo em meio a tantos gemidos.
 
Dos irmãos, em prantos contidos!

 
O rumo mais atraente,
 
De forma incompreensível,
 
É a marca bem evidente
Daquele que não é sensível
 
À dor de seu semelhante...
Que escolhe o caminho sem volta
 
De crer estar seguro, e que é crível
Que tem um amparo invisível
De anjos, que estão sim, em revolta !

 
As sagas dos realistas exaurem
 
Seus sopros de alerta, inaudíveis,
Por todos os que, impassíveis,
Só crêem que é luz o que haurem !
 

Dentre o bem que não lembrais
 
Hoje anseio concitar
 
Nessa história toda, enfim,
Vossas almas em pensar
Onde ficam os animais ?
Como será o seu fim ?


Quem são eles nessa hora?
Em tempo, aliás, pergunto:
 
Quem são eles, sempre? Agora
 
É o momento deste  assunto.

Para onde irão ? Já pensaram?
 
Porque estão em meio às dores
Porque transbordam fedores
 
Das matanças que os fadaram ?

Raia um novo entendimento
 
Sobre essas companhias

Que são partes de suas almas

Para menos agonias


Terdes, e sentirdes calma...



 
Disso, porém, não sabíeis,
 
Por tantas vendas nos olhos
 
De vossa razão, com abrolhos
 
Que ferem sem ver e saber...
 
Que os próprios amigos antigos
Dos orbes que em que não mais cabíeis
 
Voltaram aos reinos das almas
 
Para eles, tão queridos,
 
Para ajudar no momento
Da travessia, em lamento,
 
Dos seus pares, em tempos idos...
Sim...Não tendes este conhecimento !

 
Num átimo pensa em teu cão,

Teu gato, teu ganso ou lagarto,
 
Observa melhor o teu bicho...
 
O que faz ele ao teu lado? É um capricho ?
 
Pensa, em que Deus teria errado ?


As órbitas estão mudadas...
Os ciclos, os prumos, os eixos...
Os homens sobre isso algo já sabem...
Mas, questionem, reflitam em seus meios
 
O porque sangram ovelhas em prantos
 
Embora o sentido que abracem
De que assim os deuses permitem,
 
Para os homens de  todos os cantos...
 
Mas, vamos...É um novo momento !
 
Percebem que eles sofrem, gemendo,
Para dar, como alimento,
Sua energia a seus parceiros ?

Não obstante a função
 
Que tiveram em muitos eitos
 
Das vidas humanas, nascendo
 
Num mundo de tantos tormentos
 
Rendamos a eles o bom preito
Em gratidão exemplar
 
Pelas vidas que tiveram que dar
 
Para seus pares impulsionar...


Olhem para eles, se acalmem...
Parem as lutas sem eira
Criem nova sementeira
Boa luta pra lutar !
Escutem o que o Pai quer mostrar
Aos seres que já sabem amar !


Percorrem eras ao teu lado...
Não sabes? Não imaginas ?
Vê se agora tu te atinas...
 
E se fossem teus filhos, de agora,

Dando adeus aos seus iguais ?
Chegou, enfim, a sua hora !












Estão cansados demais....









Vai mudar teu alimento
 
Ajoelha, em humildade,
 
A teus filhos ou amigos
 
Agradece, de verdade !
 
Pois o Pai os vai levar
 
Dentro em breve,
 
Após tormentos
 
De alguns anos, pra mais leves

Serem seus fardos escravos

De homens tão desumanos

Seus algozes, seus carrascos !

Mas pra luz sutilizar...

No entanto, após suas benesses

De seres em franca renúncia

O Pai este ciclo encerra...

Enfim, chegam benditos momentos

De trégua pra eles, teus manos !

Que voltam bem quase a voar
 
Aos seus reinos em algum lugar
Deixando outras raças vivendo
Ao lado de seus bons humanos...
 
Graças ! Tudo vai tudo mudar !



Frio e fome são só para vós ?
 
Vamos falar mais dos nós
 
Que algemam essa humanidade ?
 
Esqueçam as coisas sem preço

Que nada fazem, em verdade,


E só fogem do correto endereço
 
Dos que precisam de ajuda
 
de gente lutando por eles
 
Pois que gemem por demais !
 
Façam algo ! Vê se escuta
 
Tudo o que não aparece
Desprezível o que ocorre
 
Sem que vejas, ademais !




 

Ver todo esse sangue que jorra
Em rios de dores não vistas
Com perdão do Pai eu digo
Sem estar mais perto agindo
Quanta dor, Pai ! De mim mesmo esqueço !


                                                               **** Cachorros



Chega ! Nem ver isso mais eu mereço !

 
O ruído deles, o cheiro,






A presença deles no ar,
 
No mato, nos campos, no mar...
E os tantos que vivem na rua ?
Te diz algo ? Ou vives na Lua ?


Como vais para o além
Se nem sabes sobre isso ?
 
O amor existe? Pensa nisso !
Eu só vejo muito desdém...

 
Ama-os ?

Pensa !

Como é o teu olhar para eles ?
 
Não me compreendes ?
 
É um assunto inusitado ?
 
Desta fala tu estás cansado ?


Pois então porque pensas que sois bom ?
 
Sois bons?

 

 

Nunca houve maior beleza...
É um cenário de deslumbramento

Ver suas plumas..
 
Ver suas cores...
 
De Deus é uma grande proeza...
 
É um enlevo, me dá encantamento !


Meus amigos....

 

Seus gorgeios, seus rumores...

Sem sabê-los, vós, os homens,

Lhes facultam só horrores...!

C onhecê-los...  Porque não?



 


Seus pavores...Quantas dores !


É oficina de labor,
 
Dentre as mágoas do teu ser
 
Pra tua alma que me escutas
 
A quem peço, vê se ajudas !




Por todas as lutas travadas
Do teu ser que ninguém vê
 
Vai em busca da esperança,
 
Alem de amparar a criança

Olha a beleza de outro ser !






Vai ver bichos a morrer !

Clama ao mundo mais crescer e

Mais um tanto ele faze
r


Por aqueles que esperam
 
Ver o sol do amor nascer !



De teu ser surjam olores

De flores novas em cores


De luz tão potente que amplie


A força desses novos valores !


 
Descobrir, enfim,
Talvez...
 
Que tu podes melhor agir
 
Fazendo ao homem sentir
 
Que pode melhor ser seu fim !

 

Melhor plantar a  bondade
Em marchas de claridade
Estendendo a mão amiga
A uma saga de valor !


Um tempo que chega, sorrateiro
 
Em meio às certezas do após...
Clama que se façam canteiros
De mais flores, em meio aos seus pós !


Num tempo em conflito dos seres
Mesmo os que amam Jesus
 
Travam sem bases na luz
 
Disputas, terrores, juízos...

Muda em carinhos teus gestos

Ora por eles em teus nichos


Aos santos que sabem dos funestos


Horrores dos antros infelizes...


Amparando as sendas tão tristes


De teus parentes, que os omissos


Servem, em pratos, os restos


Dos que morrem para cumprir teus caprichos !



Cuida deles...

Os Socorre !




Quanto desdém...É terrível !
 
Permanecer, morrer...
Para que tanta balbúrdia ?
Na verdade ninguém morre !

Pára a luta que conspurca !


Vê o tempo sim que corre


Com final imprevisível !



Sentido tua vida só tem
 
Se puderes ir além...
 
Vencendo um tempo sem cor
 
Onde grassa o desamor !



Por falta de olhar e saber
 
Que não fazes
 
Por que não sabes...
Chega a hora de eu dizer
 
Que a vida de teus companheiros
 
Existe para que possas,
 
Treinar a existência do Amor !


Num coração que não sabe
 
Qual vai ser a sua rota, por fim...
Há tempo pra reconhecer
Que são eles teus filhos do além
Caminhando ao teu lado
Em tua vida...enfim,
Enquanto tu aprendes
 
Tão lento, anestesiado,
Sobre o “Ser” e o “Fazer"

De quem agora quer ver !


Não só por tua alma
 
Mas pelos teus !
 
Os que vieram
Pra te dizer:

Olha por nós !
Lembra de nós !


                                     Eu peço:
 

Olhai para os animais...

Meus amigos...

Cuidai deles,

Indo ou voltando,
De mundo após mundo, tu errando,
 
Experienciando ou tentando...
Lembrai deles! Desse assunto...
 
De todos esses que vem te amando !

 
 
Animais...

Os meus parceiros
De caminhos e canteiros
 
Que entre as dores
 
De suas vidas,
 
Sem favores




Sem amigos
 
São meus filhos !
 
São teus filhos !
 
São tão ternos mensageiros !





Cuidai deles !

Eu vos clamo !



São tão doces...
 
Dá teus mimos
 
A esses valentes e antigos
Seres que vêm nos pedindo


- Olhem por nós,
 
Seus amigos !


'- Lutem por nós !' Dizem eles...
 
 
No silêncio de seus olhares sofridos:
 
'- Aplaquem os vossas pendores ! '

 
'Pois que somos, em tempos de luz
 
Quando acaba o vosso fanal,
 
Anjos que, como animal,
 
Nestes orbes em que prevalece o mal

Amparamos como outros pastores
Do aprisco do meigo Jesus
Todos vós que também tendes pavores,
Vencendo as eras de cruz ! '
 


'- Em meio às nossas implacáveis dores

Suportando tantos horrores
 
Somos iguais, e como atores
Na Terra, esperando fulgores...
Somos todos teus amparadores
 
Teus parentes...teus dantes AMORES !



                                                               
               

                      

  GANDHI
 

 

Mensagem telepática em 19 de agosto de 2010, por Rosane Amantéa.
     


@Rosane Amantéa 2010

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4 comentários:

  1. Parabéns Rosane, eu reverencio o seu belíssimo e precioso trabalho.

    Muita luz para você, Namastê!

    Anthonio MAgalhães

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  2. Grata, Anthonio ! Muita luz a vc também !

    Fraterno abraço ! Rosane Amantéa

    ResponderExcluir
  3. São meus amores mais doces, são meus Anjos mais amigos,eu os amo tanto e tanto que em minha vida já quase não há lugar para mim mesma,posto que dedico meu coração inteiro a causa dos animais.E não poderia ser de outra forma, vim para a terra para eles,porque sei que não há mais lugar para tanta dor e que nesta era há que findar esse desamor dos humanos para com eles.Eu os guardo e protejo, cuido e amo e assim consigo ser mais feliz.

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  4. Esta mensagem, em forma de poema, tão profunda, tão tocante, é um libelo à forma como o ser humano vê os animais, é um chamado a que nos libertemos dos nossos atavismos quanto à nossa alimentação à custa da vida dos animais indefesos, um alerta sobre nosso errôneo modo de encarar os animais com objeto de atendimento de nossas necessidades materiais.
    Tocou-me, em particular, nesta mensagem, o trecho em que o velho e sábio Gandhi nos diz: Num átimo pensa em teu cão,

    Teu gato, teu ganso ou lagarto,

    Observa melhor o teu bicho...

    O que faz ele ao teu lado? É um capricho ?

    Pensa, em que Deus teria errado ?

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